O advogado Carlos Furim, que presidia o Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Alta Floresta, negou todas as acusações que motivaram sua destituição e afirmou estar sendo alvo de perseguição política dentro do órgão. Segundo ele, a decisão que o afastou é “totalmente ilegal” e teria anulado uma eleição legítima e transparente.
“Eu não sumi com áudio nenhum. A decisão é ilegal e fiz questão de não participar. Eu não fui afastado, anularam a minha eleição. A eleição foi limpa e acompanhada pela Comissão Eleitoral”, declarou Furim.
O ex-presidente também rebateu as insinuações de que teria ligação com o atual secretário municipal de Saúde. “Trabalho no Consórcio de Saúde desde 2018, já passei por três prefeitos e vários secretários. Quem ocupa o cargo hoje não interfere na minha postura profissional. São mentiras irresponsáveis e mostram o caráter de quem fala isso”, criticou.
Carlos Furim alega ainda que há pessoas dentro do Conselho tentando incriminá-lo falsificando documentos. “A perseguição existe sim. Estão tentando me culpar com mentiras. Mas já estou tomando providências para responsabilizar criminalmente quem falsificou documentos”, afirmou.
Apesar da polêmica, ele garantiu que continuará como conselheiro. “Se pensam que vou me afastar, estão enganados. Sou representante indicado pelos seis prefeitos da região no Consórcio Intermunicipal de Saúde”, reforçou.
Nas redes sociais, o caso também repercutiu. Um usuário identificado como “Usuário do SUS”, comentou em uma publicação feita no dia 22 de outubro, questionando o ex-presidente: “Por que não explica o sumiço do áudio e cadê a publicação da eleição que aconteceu dia 29 de abril?”
Até o momento, o Conselho Municipal de Saúde não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Com informações do Jornal Mato Grosso do Norte





