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PF abriu 52 inquéritos contra incêndios em MT e outros 7 estados

PF abriu 52 inquéritos contra incêndios em MT e outros 7 estados

AÇÃO CRIMINOSA

PF abriu 52 inquéritos contra incêndios em MT e outros 7 estados

Além do Estado, a PF apura indícios de ação humana e dolosa na ocorrência no AM, RR, PA, MS, GO, SP e DF

Mayangdi Inzaulgarat/Ibama

A Polícia Federal investiga suspeitas de incêndios criminosos em todo o país. Atualmente, há 52 inquéritos abertos por suspeita de incêndio ambiental doloso, ou seja, intencional, em oito estados brasileiros, entre eles, Mato Grosso.

Em todos os procedimentos, a PF apura indícios de ação humana e dolosa. Os demais estados são Amazonas, Roraima, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, além do Distrito Federal.

As informações foram dadas, nA sexta-feira (13), pelo diretor de Meio Ambiente da Polícia Federal, Humberto Freire, em entrevista à Globonews.

A PF também investiga quem são as pessoas ou grupos que financiam essas ações.

Conforme Freire, a PF tem utilizado uma ferramenta de imagens por satélite para tentar descobrir o momento e o local onde os incêndios ambientais começaram.

“Em alguns casos, a gente vê que alguns incêndios começaram quase que ao mesmo tempo, e isso, já traz o indício de que podem ter acontecido ações coordenadas. Isso é um indício, é um ponto inicial da investigação e a gente está explorando, sim, essas possibilidades”, informou.

GRUPO AGROPECUÁRIO – A Delegacia de Porto Alegre do Norte (1.125 km a Nordeste de Cuiabá) instaurou inquérito policial para investigar um incêndio de grandes proporções, iniciado em uma fazenda de um grupo agropecuário, que atua no município e região.

As chamas, que atingiram uma vasta área.

A Polícia Civil tem ao menos 17 inquéritos abertos para apurar a ocorrência de queimadas, desde o início deste ano no Estado.

De acordo com informações da Polícia Civil, o incêndio em Porto Alegre do Norte ocorreu no dia 28 de agosto.

“As primeiras evidências apontam que as chamas começaram depois que um dos responsáveis pela fazenda decidirem queimar leiras de lenha amontoadas”, informou, por meio da assessoria de imprensa.

Durante as diligências realizadas pela equipe policial, foram flagradas pessoas operando pás-carregadeiras e tratores, buscando encobrir os vestígios que pudessem indicar a origem do fogo.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Victor Donizete, a ação foi interpretada como uma possível tentativa de obstruir a investigação e ocultar evidências cruciais sobre o ocorrido.

“As diligências estão sendo conduzidas com rigor e minúcia para garantir que todos os envolvidos no episódio sejam identificados e responsabilizados. A pessoa que, ciente das condições climáticas que estamos enfrentando e que utiliza o fogo dessa forma nessa época do ano, assume os riscos e as consequências que podem surgir”, disse.

Donizete reforça a importância da responsabilidade dos proprietários rurais e o cumprimento das leis ambientais que proíbem queimadas em épocas de risco.

“A região atravessa um período de seca severa, o que torna o uso de fogo para limpeza de terrenos uma prática ainda mais perigosa. Além dos danos ambientais causados, a Polícia Civil está atenta para identificar todas as denúncias que resultaram no incidente, bem como possíveis provas de encobrimento”, afirmou.

Fonte: Joanice de Deus - Diário de Cuiabá

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