A equipe de Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) recolheu neste final de semana fragmentos de ossos e biológicos humanos das vítimas que morreram após o avião do produtor rural Arni Alberto Spiering cair, na última quinta-feira (15), na zona rural de Apiacás (963 km de Cuiabá). A aeronave explodiu na queda e os corpos se fundiram aos destroços do King Air.
O acidente aéreo deixou cinco mortos. As informações são de que embarcaram na aeronave, além do produtor rural, dois netos dele, o funcionário Ademar de Oliveira de Júnior e o piloto, Helder de Souza.
A delegada de Apiacás, Paula Meira Barbosa, explicou que a confirmação oficial das identidades será possível apenas com os exames de DNA. O material genético foi encaminhado para análise em Cuiabá.
“Em razão do estado em que se encontravam os corpos, a confirmação oficial será feita apenas com os exames periciais por meio da análise de material genético. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, por causa da incineração”, afirmou a delegada.
O King Air voou apenas 7 quilômetros após decolar da Pousada Amazônia, no município de Alta Floresta e caiu em uma fazenda, a 80 quilômetros da cidade de Apiacás. A aeronave explodiu na queda, deixando os corpos das vítimas dilacerados.
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, recolheu o DVR do avião, bem como os destroços, e o material passará por perícia para apuração das causas do acidente. Conforme a equipe, a caixa-preta está em boas condições para extração dos áudios da aeronave, que poderão ajudar a explicar as circunstâncias da queda.
