Nesta segunda-feira (14), o mercado financeiro global reagiu positivamente após o governo dos Estados Unidos anunciar a isenção de tarifas para determinados produtos eletrônicos importados da China. A medida, que exclui smartphones, laptops e chips de tarifas adicionais, trouxe alívio aos investidores e impulsionou os principais índices acionários.
O índice Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, encerrou o dia com alta de 1,39%, atingindo 129.454 pontos. Esse avanço reflete a recuperação das perdas recentes causadas pelas tensões comerciais entre EUA e China. I
No mercado cambial, o dólar comercial fechou em queda de 0,34%, cotado a R$ 5,851. Apesar da valorização da moeda brasileira nesta sessão, o dólar ainda acumula alta de 2,54% em abril.
A decisão dos EUA de isentar certos eletrônicos das tarifas foi interpretada como um sinal de flexibilização nas políticas comerciais, beneficiando especialmente o setor de tecnologia. Empresas como Apple, Dell e Super Micro viram suas ações subirem significativamente após o anúncio.
Analistas destacam que, embora a isenção seja parcial, ela representa um passo importante para reduzir as tensões comerciais e estabilizar os mercados globais. A expectativa é que essa medida contribua para a retomada do crescimento econômico, especialmente em países emergentes que dependem das exportações de commodities.
A isenção tarifária também pode ter impactos positivos no Brasil, maior exportador de produtos agrícolas e minerais para a China. Com a manutenção da demanda chinesa por commodities, setores como o agronegócio e a mineração podem se beneficiar, impulsionando ainda mais o desempenho da economia brasileira.
Em resumo, a flexibilização das tarifas sobre eletrônicos chineses trouxe um alívio temporário aos mercados financeiros, sinalizando uma possível trégua nas disputas comerciais e abrindo espaço para a recuperação econômica global.