Por isso é importante que os pais prestem atenção a sinais no organismo da criança como infecção urinária; inchaço (edema) pelo corpo; pressão arterial aumentada; falta de ganho de peso e de crescimento; anemia crônica sem outra causa aparente ou presença de sangue na urina.“Qualquer alteração deve ser comunicada ao pediatra para que ele encaminhe para o nefrologista pediátrico para se dar o tratamento adequado”, afirma nefropediatra Emmanuela Bortoleto Santos dos Reis, organizadora do XX Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica que acontecerá em Cuiabá entre os dias 2 e 4 de maio de 2024.Emmanuela explica que o evento que como tema “ Do Prematuro ao Adolescente: Nefrologia na Era da Inteligência Artificial” vai trazer 3 especialistas internacionais e 25 nacionais de várias partes do Brasil para discutir novos tratamentos, tecnologia, novas técnicas e diagnósticos de ponta na era da inteligência artificial na área de nefrologia.“As contribuições que são dadas neste congresso são fundamentais para os novos tratamentos em prematuros até adolescentes, visto que hoje um em cada 10 brasileiros tem problema nos rins e alguns descobrem tarde e evoluem para a doença renal crônica (DRC) é definida pela alteração da função dos rins e das vias urinárias por mais de três meses e pode acometer também crianças. A falta de cuidado com os órgãos que pode levar à insuficiência do funcionamento que, quando grave, pode requerer diálise ou transplante, num país em que a cultura de doar órgãos ainda encontra resistência, por isso a prevenção é importantíssima desde cedo”, explica a nefropediatra.
