Pesquisar

Pediatra esclarece sobre os sinais de alerta da dengue em crianças

Pediatra esclarece sobre os sinais de alerta da dengue em crianças

Atenção redobrada

Pediatra esclarece sobre os sinais de alerta da dengue em crianças

Número crescente de casos de dengue tem preocupado pais e responsáveis+

Foto: Divulgação

O Brasil tem enfrentado um crescente número de casos de dengue em 2024, com o Ministério da Saúde monitorando de perto a situação desde o ano passado. O controle da doença e do mosquito transmissor Aedes aegypti permanecem como desafios significativos para a saúde pública, exigindo ações coordenadas em todos os níveis de gestão e participação ativa da comunidade.Nos meses de março e abril, a preocupação das autoridades de saúde com a proliferação do Aedes aegypti persiste. Esse problema é especialmente grave em Mato Grosso, onde os informes epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde (SES/MT) revelam milhares de casos.A dengue em crianças demanda atenção redobrada de pais e responsáveis, que devem observar mudanças tanto físicas quanto comportamentais. Segundo a pediatra Miriane Rondon, que atua no Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá, os sintomas de dengue no público infantil, especialmente crianças maiores são semelhantes aos observados nos adultos, manifestando-se geralmente por meio de febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções, coceiras na pele e diarreia.“A febre nas crianças pode durar de três a sete dias. Após o término da febre, os pais devem ficar atentos quanto aos sinais de alarme, como dor abdominal e vômitos persistentes, sangramentos em qualquer parte do corpo, como pequenos sangramentos durante a escovação dos dentes ou sangramento nasal”, explica a médica, enfatizando também sintomas como alterações na consciência, irritabilidade excessiva ou sonolência, e uma diminuição na produção de urina.Ela alerta para sintomas, pois as crianças muitas vezes não conseguem comunicar o que estão sentindo, principalmente os menores e os bebês, ressaltando a importância de buscar ajuda médica imediatamente.O diagnóstico em pacientes pediátricos é baseado na identificação dos sintomas, levando em conta o contexto epidemiológico. A confirmação pode vir de testes laboratoriais específicos, como isolamento viral, técnicas de PCR e sorológicos.Conforme a pediatra, entre as recomendações às crianças estão o uso de repelente, o controle do ambiente por meio de telas e mosquiteiros, e o uso de roupas compridas. “Essas medidas são essenciais para prevenir a propagação da doença e proteger a saúde das crianças”, informou.Quanto ao tratamento para as crianças, Miriane esclarece que além dos medicamentos prescritos individualmente pelo profissional, é importante ingerir bastante líquido. “O tratamento consiste no uso de remédios sintomáticos e na oferta de hidratação conforme a necessidade do paciente”, reforça a especialista.Miriane também informa que a vacina está disponível na rede particular para crianças a partir de quatro anos de idade. No entanto, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a disponibilidade da vacina está sendo liberada apenas em alguns estados, mas até o momento, Cuiabá e o estado de Mato Grosso ainda não receberam essa autorização para disponibilizá-la.

Fonte: Assessoria

Receba as notícias do Nativa News no seu WhatsApp.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
Imprimir

Comentários

Feito com muito 💜 por go7.com.br