Oprefeito Chico Gamba (União Brasil), de Alta Floresta, reeleito com mais de 82% de aprovação, tem como prioridade neste o segundo mandato manter o equilíbrio financeiro do município e buscar parcerias com o Governo de Mato Grosso para aumentar a capacidade de investimentos. Segundo dados do Censo 2022, a cidade tem pouco mais de 58 mil habitantes e para 2025, um orçamento estimado em R$ 421 milhões.
Em conversa com o 
, Gamba sustenta que o cenário financeiro de Alta Floresta é diferente de outros municípios, pois não está vermelho, contudo, trabalha de maneira “controlada”, sem margem para dar um passo maior que a perna: “Hoje está controlada, nós sabemos que, até vendo palestras aqui no encontro de prefeitos, nós vimos que 50% dos municípios do Estado do Mato Grosso estão no vermelho, mas nós temos a situação financeira equilibrada, a gente trabalha com muito o pé no chão”.
Ele comparou a gestão da Prefeitura como a condução de uma casa, sendo necessário ter responsabilidade para não comprometer as finanças. “A gente não pode gastar mais do que aquilo que a gente tem, não pode gastar mais do que aquilo que a gente ganha, tem a responsabilidade de cuidar o equilíbrio do índice da folha, não ultrapassar […] Se a gente não fizer a coisa certa agora, querer dar um passo para frente, além do que a gente possa, a gente de repente vai ter que dar 10 passos para trás, e aí isso prejudica o município”, emendou.
Pavimentação total da cidade
Para o segundo mandato, Gamba citou que deseja pavimentar a cidade em 100%, e assegurar mais investimentos na Educação e Saúde, tudo, seguindo o planejamento financeiro e buscando parcerias com o correligionário, governador Mauro Mendes, por meio de convênios. Conforme a LOA 2025, as projeções do próprio município, são de R$ 88 milhões para Educação e R$ 78 milhões em Saúde.
Na Educação, ele citou que uma das dificuldades que foram superadas, foi a queda da taxa de analfatetismo, que foi agravada durante a pandemia de Covid-19. Agora, projeta a construção novas escolas, incluindo na Zona Rural.
“Nós assumimos num período de pandemia muito forte, além da pandemia, nós já tínhamos um índice muito baixo de aprendizado na educação, principalmente no início da gestão, e nós então implantamos o método IntrAct [que promete alfabetização rápida], saímos de 32 para mais de 90% no índice de alfabetização”, pontuou.
No que se refere à Saúde, Chico reiterou a necessidade das unidades básicas de saúde e pronto- atendimento, além de seguir aguardando a conclusão do Hospital Regional, obra do Governo do Estado, orçada em mais de R$ 140 milhões – que deve ser concluído neste ano. A unidade vai dar fôlego em toda a região do extremo norte do estado.
“Estamos na torcida, para que o governo consiga finalizar a estrutura física equipe esse hospital, assim teremos mais especialidade, mais atendimento para Alta Floresta e toda região […] São esses avanços que nós queremos, dando continuidade, fazer com que a gente consiga alcançar o nosso objetivo, fazer os atendimentos da melhor maneira possível para a nossa população”, concluiu.
