Médicos, advogados e empresários são suspeitos de desviar mais de R$ 50 milhões de planos de saúde no Rio de Janeiro. O grupo criminoso entrava na Justiça para acelerar a liberação de cirurgias superfaturadas.
Uma delas chegou a custar R$ 700 mil. Outra fraude identificada era a cobrança de reembolsos por serviços inexistentes. Alguns deles, solicitados em nome de médicos que já morreram.
Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra os integrantes do grupo, entre eles médicos, advogados e empresas da área da saúde. As investigações apontam que as fraudes envolviam cirurgias superfaturadas, uso de registros de médicos falecidos e solicitações de reembolsos por procedimentos não realizados.
O objetivo da operação, chamada de Bisturi, é apreender documentos e aparelhos eletrônicos para análise de dados e avanço nas investigações.