A Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta vem preparando um plano de contingência para a Monkeypox, também conhecida como varíola do macaco. Não há casos da doença registrado no município, mas a equipe vem se mobilizando para a definição das ações a serem tomadas em caso positivo para a doença.
Um fluxo de atendimento deve ser definido nos próximos dias e toda a rede de profissionais da saúde capacitada para atender da melhor forma casos suspeitos. Trata-se uma doença viral em que a transmissão pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado. É importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. Isto é, os animais são tão contaminados quanto os humanos, não sendo os responsáveis pelo vírus.
A transmissão entre humanos pode ocorrer com o contato direto com secreções respiratória, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. A infecção também se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados. Os principais sintomas são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e linfadenopatia – inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço.
Na última terça-feira (23) na sede da secretaria, aconteceu a primeira reunião que contou com a participação dos coordenadores de Vigilância Epidemiológica, Serviço de Assistência Especializada (SAE), Pronto Atendimento Municipal (PAM), Laboratório Municipal, Atenção Básica, Central de Monitoramento e um representante do Conselho Municipal de Saúde.