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Polícia Civil deflagra segunda fase de operação contra extração ilegal de madeira em Juína

Polícia Civil deflagra segunda fase de operação contra extração ilegal de madeira em Juína

Operação Cadeia Sustentável

Polícia Civil deflagra segunda fase de operação contra extração ilegal de madeira em Juína

Ação da Dema cumpre mandados em residências e madeireiras suspeitas de integrar rede criminosa de exploração e comércio ilegal de madeira nativa

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quarta-feira (5), a segunda fase da operação que investiga crimes de extração ilegal de madeira no município de Juína. A ação é conduzida pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e tem como objetivo desarticular um grupo criminoso envolvido na extração, transporte e comercialização de madeira nativa sem autorização legal.

Nesta etapa, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências dos principais investigados, estabelecimentos comerciais e madeireiras apontadas como parte do esquema. Como alguns alvos não possuíam endereço fixo e circulavam entre diferentes municípios, a Justiça também expediu mandados itinerantes.

A investigação teve início após a análise de celulares apreendidos durante prisões em flagrante realizadas em março deste ano, quando dois homens foram detidos transportando madeira ilegal. O material periciado revelou uma estrutura criminosa organizada, com divisão de funções e atuação contínua na região.

Segundo a Dema, o grupo é composto por financiadores das operações, motoristas responsáveis por rotas alternativas para evitar fiscalizações, intermediários que conectam os executores aos articuladores e empresários do setor madeireiro que recebiam e “lavavam” a madeira, emitindo documentos falsos para dar aparência de legalidade.

De acordo com a delegada titular da Dema, Liliane Murata, o esquema demonstra alto grau de organização e causa sérios danos ambientais.
“As atividades da associação criminosa resultam em extração ilegal dentro de reservas e áreas de preservação. As diligências continuam em andamento para reunir novas provas e identificar outros envolvidos”, afirmou.

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