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TRE e MPE monitoram candidatos supostamente ligados à facções

TRE e MPE monitoram candidatos supostamente ligados à facções

TENTÁCULOS DO CRIME

TRE e MPE monitoram candidatos supostamente ligados à facções

Desembargadora Maria Aparecida Ribeiro argumenta que a força-tarefa monitora os 142 municípios

Geovanna Torquato

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, destacou  que órgão junto com  Ministério Público Estadual  (MPE), estão atentos às denúncias de possíveis candidatos que seriam membros de facções criminosas atuantes no estado. A organização criminosa tenta estender os tentáculos do crime aos cargos de poder.

Maria Aparecida argumentou que a força-tarefa monitora os 142 municípios, como sentinela das tentativas de interferência. “Nós podemos dizer que o Ministério Público está atuante. Ele é o responsável e está atuante,. Então, diante dessa atuação do MPE, nós sentimos que está sendo fiscalizado”, disse.

A presidente do TRE-MT pontuou que as investigações estão ocorrendo e em caso da comprovoção de algum candidato, que de fato, pertença ou esteja à serviço das facções, deverá ser punido  conforme determina a legislação.

“No futuro, veremos. Não sabemos que providência tomar antes de acontecer. Estão sendo investigados. Investigação é uma coisa, a condenação é outra, por enquanto, são denúncias, e denúncias, tem que ser investigadas. Quais às providências? É a legislalação que vai dizer. Existiu culpa? Participou? Então nós que ver qual a penalidade, depois de investigar”, argumentou.

De acordo com informações, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), tem investigado pelo menos 20 candidatos a vereador, sob a suspeita de estarem sendo financiados pela organização em oito cidades do estado.

No caso mais recente, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) chegou a prender o vereador por Cuiabá, Paulo Henrique, que estaria usando de seu cargo para atuar em benefício do grupo criminoso, na intermediação com agentes públicos, recebendo benefícios financeiros, em troca de alvarás e liberação de eventos em casas noturnas. Já em Rondonópolis, o candidato a vereador Ary Campos (PT) é alvo da Operação Infiltrados, sob suspeita de ligação com o CV.

Fonte: RDNews

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