Iniciada na manhã de ontem em Alta Floresta, partindo depois para as cidades de Carlinda e ainda Paranaíta, a Operação Risp, reunindo todas as forças de segurança e ainda Vigilância Sanitária, passou a fiscalizar de forma minuciosa vários estabelecimentos comerciais e o Setor F, onde tem muitos bares e lanchonetes, foi um dos alvos da ação policial que interditou boa parte.

Um dos mais antigos do município, o Setor F em Alta Floresta tem praticamente todo tipo de empresa. São farmácias, hospitais, laboratórios, loja de carros, distribuidoras, academias, lojas de roupas e calçados, entre muitas outras. Mas em dois quarteirões pelo menos, tem uma tradição de mais de 40 anos: os bares com mulheres garotas de programas. E esses foram fiscalizados pelas Polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária, além de fazendária.

Os órgãos envolvidos na Risp foram atrás de alvarás, questão predial, insalubridade, entre outras exigências de funcionamento. E no final, praticamente todos os bares onde há movimento com garotas de programas foram interditados pelo menos parcialmente. “Em toda a história, nunca vi. Os cabarés da F estão fechados”, falava em voz alta um frequentador dos estabelecimentos em tom de brincadeira e ao mesmo tempo, de preocupação, já que são ambientes com clientela fiel.

“É o lugar onde muitos trabalhadores, desde o final dos anos 80, vem em busca de prazer, de beber com as damas da noite. E agora, será que vão ficar fechados mesmo”, questionava o cidadão.

Nossa redação tentou contato com os órgão de segurança e vigilância, mas não obtivemos retorno até o fechamento dessa edição para falar sobre o tempo de interdição dos estabelecimentos.

Nossa redação tentou contato com os órgão de segurança e vigilância e conforme informações, cinco estabelecimentos foram fechados. “Ambiente totalmente insalubre, sem condições de higiene e foi localizado produtos vencidos como água e algumas bebidas – alcoólicas – quais foi deito descarte no local”, informou uma fonte da Vigilância Sanitária.

A Vigilância Tributária também notificou os estabelecimentos irregulares. As Polícias Militar e Civil checaram questão de alvará e deram apoio aos órgãos fiscalizadores.