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Defesa alega transtorno psiquiátrico, mas desembargador nega soltura de médico

Defesa alega transtorno psiquiátrico, mas desembargador nega soltura de médico

Duplo homicídio

Defesa alega transtorno psiquiátrico, mas desembargador nega soltura de médico

Desembargador afirmou que a manutenção da prisão de Bruno, assim como a dos demais réus, é “imprescindível”.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou o pedido de revogação da prisão do médico Bruno Gemilaki Dal Poz. Ele é filho de Inês Gemilaki e os dois são réus na Justiça pelo ataque que vitimou os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 71 anos, em Peixoto de Azevedo, no último dia 21 de abril. Um padre também foi baleado na ação, mas sobreviveu. A decisão é do desembargador Hélio Nishiyama.

No pedido de habeas corpus, a defesa de Bruno alegou o “frágil estado de saúde” do médico, que teria grave transtorno psiquiátrico, bem como dependência de medicamento e pediu prisão domiciliar.

Além disso, também apontou a ausência dos requisitos da prisão preventiva, ao argumento de que os fundamentos da decisão seriam inidôneos; e carência de fundamentação acerca da insuficiência de medidas cautelares.

Em sua decisão, o desembargador Hélio Nishiyama afirmou que a manutenção da prisão de Bruno, assim como a dos demais réus, é “imprescindível” e citou o “elevado grau de reprovabilidade, brutalidade e frieza” do crime.

“Desse modo, a princípio, os fundamentos da prisão preventiva se mostram idôneos, notadamente a garantia da ordem pública, em vista da gravidade concreta dos delitos de homicídio qualificado, na modalidade consumada e tentada, supostamente praticados pelo paciente, em concurso de agentes”, decide.

“No que tange o pedido subsidiário de prisão domiciliar, não se verifica dos documentos apresentados nesta impetração prova suficiente de que o paciente se encontra debilitado por doença grave, muito menos a incapacidade do sistema prisional de prestar a respectiva assistência médica”, complementa.

O crime

Todo o crime foi flagrado por câmeras de segurança do imóvel. No vídeo de uma delas é possível ver as pessoas reunidas dentro da casa em uma mesa jogando cartas, quando acontece a invasão. Elas chegam a se abaixar e tentam se esconder. Muitos tiros são ouvidos. Inês vai até as vítimas e atira várias vezes.

Outro vídeo mostra Inês saindo da casa, com o cunhado e o filho. Ao que parece, mais disparos foram efetuados pela suspeita. Após isso, o trio foge em uma caminhonete Ford Ranger branca.

As vítimas fatais, Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, que são o sogro do proprietário e um pioneiro da cidade, não tinham elo com a rusga e participavam de uma confraternização na casa.

Fonte: RDNews

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