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Vereadores querem abertura de Procedimento Administrativo para investigar Águas Alta Flores

Vereadores querem abertura de Procedimento Administrativo para investigar Águas Alta Flores

Concessão

Vereadores querem abertura de Procedimento Administrativo para investigar Águas Alta Flores

A Câmara quer que o prefeito instaure uma investigação no contrato de concessão entre a Águas de Alta Floresta e o município

Foto por: Lindomar Leal / Assessoria de Imprensa CMAF

A Câmara Municipal de Alta Floresta está cobrando que a Prefeitura instaure procedimento administrativo para investigar a Águas Alta Floresta e aponte as causas que levaram a exaustão do sistema de abastecimento de água no município.

Em data recente, a Câmara aprovou uma Indicação de autoria dos vereadores Claudinei Jesus (MDB) e Luciano Silva (PL), cobrando que a gestão municipal estabeleça a investigação, com base no relatório que foi apresentado pela Ager (Agência Reguladora de Sinop), contratada pelo município para fiscalizar os serviços prestados pela Águas Alta Floresta.

Segundo o vereador Claudinei, o relatório da Ager aponta que a concessionária não está cumprindo o contrato, deixando de fazer os investimentos previstos, o que teria levado a falência do sistema. A situação foi agravada com a crise climática, expondo a população a um severo racionamento de água.

A relatória aponta inúmeras pendências que a Águas não realizou e ações que estavam no contrato e que não foram cumpridas. “É apenas uma Indicação. Mas pedimos a Prefeitura que dê atenção ao conteúdo do relatório e abra o Procedimento. O prefeito é quem resolve se acata ou não. Mas é importante e necessário que se investigue as ações da empresa Águas Alta Floresta, levando em consideração este parecer da Ager”, enfatiza Claudinei.

Diante da hipótese de a Câmara Municipal fazer a investigação, por ter a atribuição fiscalizatória, Claudinei afirma que os vereadores estão investigando e que a Câmara, Ager e o Ministério Público pontuaram em diversas situações inerentes ao descumprimento de termos do contrato de concessão da empresa com o município.

“Nosso papel é apontar as falhas, mas a decisão é de quem assinou o contrato, que é o município. E nossa intenção é que o município faça o Procedimento e, após isto, vamos analisar se abrimos ou não uma CPI- Comissão Parlamentar de inquérito- para investigar. Tanto a Câmara como o Ministério Público, que também está empenhado nesta questão”, diz Claudinei.

No entanto, o vereador observa que o contrato de concessão foi elaborado de uma forma favorável a empresa, com mais direitos à concessionária do que aos munícipes. E que é muito difícil ter uma revisão.

Claudinei aponta três alternativas para resolver o problema relacionado ao abastecimento de água: notificar a empresa e ela sanar todos os problemas que existe, fazendo os investimentos necessários, o próprio município passar a administrar o sistema de água e esgoto, ou abrir uma nova concessão. “Mas todas estas alternativas são difíceis de acontecer, porque a concessionária ainda tem 8 anos de contrato”, observa.

Fonte: Jornal Mato Grosso do Norte

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