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Setor de serviços emprega quase 200 mil pessoas em Mato Grosso

Setor de serviços emprega quase 200 mil pessoas em Mato Grosso

Pesquisa Anual de Serviços

Setor de serviços emprega quase 200 mil pessoas em Mato Grosso

Entre todos os estados do país, Mato Grosso fica em 11º lugar em 2021, com 1,9% da participação nacional

Mato Grosso fica em 11º lugar em 2021, com 1,9% da participação nacional. Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

O setor de serviços de Mato Grosso tinha, em 2021, 26.438 empresas, que geraram um total de R$ 45 bilhões em receita bruta de prestação de serviços. A área empregava 198.919 funcionários, que receberam R$ 5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Essas são algumas das informações da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2021, que analisa a estrutura produtiva do setor de serviços não financeiros no país. 

Em 2012, eram 15.171 empresas, que tiveram R$ 16 bilhões em receita bruta e empregavam 135.346 pessoas, que ganharam R$ 1,9 bilhão em salários, retiradas e outras remunerações. Na PAS (Pesquisa Anual de Serviços), publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no último dia 31, o setor de serviços se divide em sete segmentos, com 34 atividades no nível Brasil e 13 atividades em nível regional: 

Serviços prestados principalmente às famílias; Serviços de informação e comunicação; Serviços profissionais, administrativos e complementares; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; Atividades imobiliárias; Serviços de manutenção e reparação; e Outras atividades de serviços. Segundo a pesquisa, a participação de Mato Grosso na receita bruta de prestação de serviços do Centro-Oeste aumentou de 19,1%, em 2012, para 24,6%, em 2021, uma alta de 5,5 pontos percentuais. 

O estado ficou em terceiro lugar neste indicador na região Centro-Oeste em 2021, atrás do Distrito Federal (33,1%) e de Goiás (26,7%. 

Entre todos os estados do país, Mato Grosso fica em 11º lugar em 2021, com 1,9% de participação nacional. Em 2012, a participação estadual era de 1,3%. Já a participação do Centro-Oeste na receita bruta de prestação de serviços brasileira passou de 6,9%, em 2012, para 7,8%, em 2021.

O segmento de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi o mais relevante para a receita bruta de prestação de serviços de Mato Grosso em 2021, com R$ 28 bilhões, sendo que Transporte Rodoviário gerou R$ 21,6 bilhões. 

O segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares vem na sequência, com R$ 6,6 bilhões de receita bruta de prestação de serviços, seguido de Serviços de informação e comunicação, com R$ 3,7 bilhões.

No ranking de pessoal ocupado nas empresas de serviços, com 198.919 trabalhadores em 2021, Mato Grosso ficou em 13º colocado entre os estados, com 1,5% do total brasileiro. O salário médio mensal (em salários mínimos) nas empresas de serviços do estado se manteve em 1,8 entre 2012 e 2021. 

O resultado deixa Mato Grosso na 10ª posição entre os estados em 2021, enquanto que em 2012 estava em 15º lugar. Em todo o país, a ocupação no setor de serviços chega ao recorde de 13,4 milhões A PAS 2021 mostrou um total de 1,5 milhão de empresas ativas no Brasil, com crescimento de 7,9%, frente a 2019 é de 9,2% ante 2020. 

Essas empresas ocupavam 13,4 milhões de pessoas, recorde da série histórica iniciada em 2007, e pagaram R$ 432,3 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. As empresas do setor tiveram R$ 2,2 trilhões em receita operacional líquida e R$ 1,2 trilhão de valor adicionado. 

A Gerente de Análise Estrutural do IBGE, Synthia Santana, destaca que o desempenho do setor de serviços repercutiu a recuperação dos principais indicadores macroeconômicos do país em 2021. 

O Produto Interno Bruto cresceu 5,0%, com destaque para o aumento de 3,7% no consumo das famílias, ante uma queda de 4,6% em 2020. “O setor de serviços é muito ancorado no consumo das famílias e dependente do aquecimento econômico. Conforme apurado pelo IBGE nas Contas Nacionais, o setor de serviços cresceu 5,2% em 2021, após a queda de 3,7% em 2020. 

Esse resultado foi fortemente influenciado pelo setor de Transportes, armazenagem e correio (12,9%). A taxa de desemprego, segundo levantamento da PNAD Contínua, alcançou 11,1%, semelhante aos níveis de 2019. Isso mostra que a economia em 2021 já havia atingido os níveis pré-pandemia e os resultados do setor de serviços mostram uma situação semelhante de recuperação”, completa Santana.

Fonte: Agência IBGE Notícias

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