O município de Sorriso está sofrendo com a escassez de chuva e o prejuízo atinge principalmente o setor do agro. Segundo o prefeito Ari Lafin (PSDB), até o mês de novembro, o prejuízo contabilizado foi de 20% na produção de soja.
O faturamento da produção estava estimado em R$ 4,158 bilhões. Com a perda de 20%, deve ficar em 3,3 bilhões. Isso significa uma queda aproximada, em valores, de aproximadamente R$ 1 bilhão, o que deve refletir na arrecadação do Município e do Estado.
“Até o dia 21, havia uma previsão por parte do setor que a gente pode chegar até 20% de prejuízo de perda na safra de soja. Isso também acarreta em prejuízo na safra de milho, porque se perde janela e acaba afetando também. Mesmo que comece a chover, o decreto vem por um prejuízo que se teve de 20 pontos percentuais na safra”, disse Ari Lafin ao .
Segundo o prefeito, o decreto foi solicitado pelo Sindicato Rural e validado pela Defesa Civil, que identificou que o volume de chuva no mês de novembro foi muito abaixo do esperado, considerando a média história do período. O documento tem validade de 180 dias.
“O decreto foi emitido dia 21 a pedido do próprio Sindicato Rural local e obviamente analisado e avaliado pela nossa Defesa Civil, que fez alguns laudos e no levantamento de novembro, por exemplo, ficou muito bem claro que o que o Sindicato estava reivindicando era necessário. O laudo apresentado pela Defesa Civil é de que para o mês de novembro haveria a necessidade de pelo menos 400 mm de chuva e nós tivemos apenas 126 mm”, explicou o prefeito.
Sorriso é reconhecida como a “Capital Nacional do Agronegócio”, conforme Lei Federal n° 12.724/2012. Nesta safra, foram semeados 630 mil hectares.
A estiagem traz expressivos resultados econômicos e sociais, com intensidade no que diz respeito à redução na produção de soja, milho, algodão e feijão, totalizando perdas significativas nas propriedades rurais.