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Conselho Temático da Agroindústria apoia fim da moratória da soja

Conselho Temático da Agroindústria apoia fim da moratória da soja

Conselho Temático da Agroindústria apoia fim da moratória da soja

Os membros do Conselho Temático da Agroindústria (Coagro) manifestaram solidariedade ao movimento dos produtores rurais para pôr fim à moratória da soja no país.

A legislação ambiental brasileira é considerada uma das mais rigorosas do mundo. Fotos: Divulgação

O pacto comercial privado, criado em 2006 pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e ONGs,proíbe a compra de soja proveniente de áreas convertidas para produção agrícola na Amazônia após 2008. O acordo foi renovado em maio de 2016 por tempo indeterminado.

A questão foi discutida durante a 1ª Reunião Ordinária do Conselho de 2024, realizada na sexta-feira (17). Durante o encontro virtual, o presidente do Coagro e também do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeiras do Estado de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, ressaltou a contribuição do produtor rural à conservação do meio ambiente e ao setor de base florestal ao destinar 80% da vegetação nativa de sua propriedade particular localizada no bioma Amazônia para o manejo florestal sustentável.

“Em Mato Grosso, o manejo florestal é realizado 100% em propriedades particulares de reserva legal, no CPF do produtor rural, protegida de incêndios ou desmatamento, além de gerar emprego e renda para a comunidade local. O crédito deste trabalho é do produtor rural que contribui para manter a floresta em pé, concomitantemente com suas demais atividades produtivas”, afirmou Blasius, reiterando que o produtor rural pode contar com o apoio do Conselho. Neste sentido, uma solicitação oficial será enviada pelo Coagro à Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) para obter suporte nessa empreitada.

O vice-presidente da Fiemt, Rodrigo Guerra, reforçou a declaração do presidente do Coagro sobre a importância de apoiar a iniciativa. “Nós, que somos da indústria, não podemos ir na contramão do desenvolvimento. Precisamos valorizar nossos produtos e produtores, então é pertinente que a Fiemt esteja junto nessa empreitada. No que depender do nosso apoio, podem contar conosco”, enfatizou Guerra.

A reunião também contou com a participação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), representada pelo presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Redivo e o gestor jurídico, Rodrigo Bressane, que apresentou os impactos da Moratória no Brasil. “A moratória da soja viola a soberania nacional, o Código Florestal, legislação ambiental considerada uma das mais rigorosas do mundo. Como também o livre exercício da atividade econômica e o desenvolvimento econômico social dos 82 municípios afetados. Além de violar a política de incentivo agrícola diante da limitação e acesso ao crédito rural”, pontuou Bressane.

Representantes da Federação que também participaram da reunião são Antonio Lorenzzi, coordenador de Internacionalização da Fiemt, Pedro Máximo, gerente do Observatório da Indústria e Valvite Junior, gerente de tecnologia educacional do Senai MT.

Fonte: Gabriela Carvalho / Assessoria

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