A morte de Jeilson Aparecido da Silva, há uma semana no bairro Jardim Panorama, em Alta Floresta, ainda não foi esclarecida. Nesta quarta-feira a mãe e a ex-mulher da vítima foram à Delegacia onde a Polícia Civil busca resposta do que aconteceu ou alguma ‘peça’ que possa ajudar a elucidar o crime.

Jeilson foi morto ao não resistir vários golpes de faca. O ex-presidiário segundo informações, tinha almoçado na casa da mãe no dia do crime e depois se dirigiu para uma quitinete onde morava. Ele iria descansar do almoço, mas foi surpreendido a golpes de faca. “Falaram que ele levou sete facadas, mas foram 19. Meu filho tinha cortes e furos em todo lugar”, disse a mãe, ao fazer um desabafo. “Não tenho conseguido dormir e nem me alimentar. O tempo todo é lembrando como essa pessoa teve coragem de fazer isso, chegar, matar meu filho dormindo, sem dar qualquer tipo de chance de defesa a ele”.

Jeilson chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros ainda com vida. “Ele estava consciente, chegando andando no Hospital – Regional Albert Sabin -, mas eram muitos furos e ele não resistiu”, analisou a mãe, revelando que o crime foi armado. “Com certeza foi armado sim. Na segunda-feira pegaram as chaves do portão do quintal, chave da quitinete e da moto dele. Depois foram lá. E isso tudo tem a ver com aquela mulher”, analisa a mãe de Jeilson se referindo a uma jovem que Jeilson se envolveu depois da separação.

Morto pelo amigo
O relacionamento conturbado teria acabado. Mas o atual namorado da mulher e que era amigo da vítima, é apontado como principal suspeito do homicídio. Foi ele – o amigo – sim. O Jeilson antes de morrer ainda falou o nome dele”, comentou a mãe.

O suspeito, que trabalhava em uma oficina, trabalhou normal no dia do crime. Mas teria saído no horário de almoço e retornado por volta das 14 horas, trabalhado até o final da tarde quando pediu as contas do emprego e desapareceu. A sua namorada, ‘peça’ chave no caso, também sumiu da cidade.