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Deputado apresenta projeto que cria programa “Óculos Falantes” para deficientes visuais

Deputado apresenta projeto que cria programa “Óculos Falantes” para deficientes visuais

EDUCAÇÃO ACESSÍVEL

Deputado apresenta projeto que cria programa “Óculos Falantes” para deficientes visuais

Proposta do deputado Barranco prevê usar tecnologia inovadora para facilitar a aprendizagem e formação de deficientes visuais

Foto: ANGELO VARELA / ALMT

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) apresentou, durante sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), um projeto de lei (283/2023) para criar o programa “Óculos Falantes” para deficientes visuais nas bibliotecas e unidades da rede pública estadual de ensino do Estado de Mato Grosso.

O programa prevê disponibilizar aos deficientes visuais um dispositivo com sensor óptico que, quando adaptado aos óculos, captura a imagem lida e a converte, instantaneamente, em áudio por um pequeno alto-falante localizado acima do ouvido. Já utilizado em outras regiões do país, o dispositivo se conecta a qualquer tipo de armação de óculos. Para ouvir o áudio descrição, basta que o leitor aponte o dedo onde quer que se faça a leitura.

“Esse recurso tecnológico pode mudar a vida de centenas de deficientes visuais, que passarão a ter mais segurança e independência no processo de aprendizagem. Precisamos utilizar, cada vez mais, a tecnologia para promover a inclusão. Não tenho dúvidas de que esta veio para revolucionar e garantir uma formação mais qualificada para os deficientes visuais”, ressaltou o parlamentar. De acordo com o último censo feito pelo IBGE, de 2010, o Brasil reúne cerca de 35,7 milhões de pessoas com deficiência visual.

Segundo o PL 283/2023, os estudantes, professores e deficientes visuais que tiverem interesse em fazer uso do dispositivo nas dependências das escolas ou das bibliotecas públicas precisarão se inscrever no programa, que também deverá contemplar escolas profissionais e tecnológicas.

Criado em Israel, em 2015, o dispositivo é capaz de transformar textos de livros ou de qualquer superfície sem necessitar de conexão com a internet. Desde o ano passado, estudantes com deficiência visual ou baixa visão das escolas estaduais, municipais e universidades já tiveram acesso à tecnologia nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Amazonas. Em São Paulo, algumas bibliotecas também já receberam a tecnologia.

Fonte: PEDRO LUIS VELASCO DE BARROS

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