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SEQUELAS DE UM ACIDENTE: Mãe faz apelo para conseguir home care à filha em Alta Floresta

SEQUELAS DE UM ACIDENTE: Mãe faz apelo para conseguir home care à filha em Alta Floresta

SEQUELAS DE UM ACIDENTE: Mãe faz apelo para conseguir home care à filha em Alta Floresta

Era manhã de 4 de agosto quando Brenda Ketlin Freitas da Silva, de 17 anos, havia saído de casa para uma entrevista de emprego. Mas a moradora do Bairro Vila Nova, transitava de moto na Rua Orlândia, quando uma caminhonete S-10 da prefeitura de Alta Floresta cruzou a preferencial e atingiu a motociclista de forma violenta.

Brenda quebrou os dois braços, as pernas, fraturou cinco costelas, perfurou pulmão e teve poli-traumatismo. Ela nunca mais andou. Aliás, perdeu todos os movimentos. Apenas abre os olhos, mas não fala e reconhece ninguém.

A situação da menor é um drama que vai completar dois meses na próxima semana. “Vou levar minha filha para casa e ela vai ficar boa”, torce a mãe ao saber que a chance de recuperação é remota assim como a sequela está presente desde o dia do ocorrido. “Eu quero minha filha boa de volta”, se emociona Evanilia Freitas descrevendo a triste realidade de um diagnóstico que jamais queria ouvir. “Os médicos falaram que só o tempo dirá, que já fizeram tudo que puderam e vão dar alta, mas ela tem que ser montado um home care”, detalhou a genitora.

Sem apoio

Evanilia, que é diarista, mãe de outras duas filhas, de 22 e 15 anos, e de dois netos, é a dona da despesa da casa. Mas desde o acidente, parou de ganhar o sustento da família para ficar 24 horas ao lado de Brenda no Hospital Regional de Alta Floresta. “Não sei como será, mas preciso levar minha filha pra casa”, diz ela que entrou com ação na Defensoria Pública, mas não obteve uma resposta positiva até o momento, assim como não conseguiu também um sinal positivo do poder público municipal.

A mãe conta que a caminhonete que bateu na filha é da prefeitura. Sem falar sobre as responsabilidade do acidente, ela pede que o executivo através da Secretaria de Saúde e Assistência Social consigam alugar uma casa para ela e montar a home care. “Nós não temos condições e na casa onde moro são apenas dois quartos e um banheiro e ainda tem minha mãe acamada, que eu cuido também”, revela Evanília.

Reunião sobre o assunto

Procurado para falar sobre o assunto, o secretário de saúde do município, José Aparecido, disse por aplicativo de Whatsapp, que estará se reunindo com o prefeito Chico Gamba essa manhã para ver como poderão ajudar a família. Já o prefeito, também procurado, não se manifestou.

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