Com 96% das obras concluídas, o Hospital Regional de Alta Floresta é o mais adiantado entre as quatro novas unidades hospitalares que estão sendo construídas pelo Governo do Estado de Mato Grosso. A previsão é que o hospital seja inaugurado no primeiro trimestre de 2026, consolidando um importante avanço para o atendimento de média e alta complexidade na região Norte.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), as obras seguem em ritmo acelerado não apenas em Alta Floresta, mas também nos hospitais regionais de Juína, Tangará da Serra e Confresa (Hospital Regional do Araguaia). Cada unidade contará com uma estrutura moderna, totalizando cerca de 18 mil m² de área construída entre o prédio principal e edificações de apoio.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou que os novos hospitais estão sendo erguidos em municípios polo para reduzir os vazios assistenciais e aproximar os serviços de saúde da população.

“Esses quatro grandes hospitais estão sendo construídos de forma simultânea com o objetivo de cobrir vazios assistenciais em Mato Grosso. Após a inauguração, a população deixará de se deslocar por longas distâncias em busca de atendimento de excelência”, afirmou.

Em Alta Floresta, o investimento previsto é de R$ 186 milhões. A obra, que já atingiu 96% de execução, será a primeira a ser concluída entre as novas unidades regionais. Já o Hospital Regional de Juína, que tem custo estimado em R$ 135 milhões, alcançou 56% do cronograma.

Segundo a secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação da SES, Mayara Galvão, as equipes seguem concentradas para que todas as unidades sejam entregues dentro do prazo.

“O Governo de Mato Grosso vai entregar os quatro Hospitais Regionais com estruturas modernas e de alta qualidade. O Hospital de Alta Floresta será o primeiro a ficar pronto, ainda no primeiro trimestre de 2026”, destacou.

As quatro unidades regionais contarão com 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI, distribuídos entre setores adulto, pediátrico, neonatal e semi-intensivo neonatal.

Outras grandes obras da saúde

Além dos hospitais regionais, o Governo do Estado também avança em duas obras de grande porte na capital: o Hospital Central, com 98% de execução após 34 anos de paralisação, e o novo Hospital Universitário Júlio Muller.

O Hospital Central receberá R$ 280 milhões em investimentos e será administrado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com capacidade para realizar, em média, 32 mil consultas, 80 mil exames e 6,5 mil cirurgias por ano.