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Justiça mantém preso médico que alegou tiro acidental ao matar adolescente em Guarantã do Norte

Justiça mantém preso médico que alegou tiro acidental ao matar adolescente em Guarantã do Norte

Decisão unânime

Justiça mantém preso médico que alegou tiro acidental ao matar adolescente em Guarantã do Norte

Reconstituição do crime confirmou que disparo partiu de Bruno Tomiello; ele foi indiciado por feminicídio doloso

A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou, nesta terça-feira (1º), um pedido de habeas corpus ao médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, acusado de matar a namorada, de 15 anos, em Guarantã do Norte. A decisão foi por unanimidade.

A Quarta Câmara é formada pelos desembargadores Juvenal Pereira da Silva, Lídio Modesto da Silva Filho e Hélio Nishiyama.

Bruno, de 29 anos, matou a namorada, uma adolescente de 15 anos, com um tiro na nuca. O crime aconteceu na madrugada de 03 de maio, na cidade de Guarantã do Norte. O médico foi preso preventivamente dias após o crime e segue à disposição da Justiça.

Conforme o registro da ocorrência, por volta das 2h da manhã, a Polícia Militar foi acionada para o hospital da cidade, onde havia um registro de entrada de uma adolescente, vítima de disparo de arma de fogo na cabeça.

O namorado foi quem a levou para a unidade de saúde em busca de atendimento. Ele dizia aos médicos que salvassem a menina dele, que ele não saberia viver sem ela.

Os médicos tentaram reanimar a adolescente por 40 minutos, mas não tiveram sucesso. Quando o óbito foi confirmado, o homem se descontrolou e tentou danificar parte da estrutura da unidade de saúde.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para fazer a necropsia. O caso é acompanhado. Uma reconstituição chegou a ser feita no dia 16 de maio e confirmou o médico como autor do crime.

Em depoimento, de acordo com o delegado Waner dos Santos Neves, responsável pelo caso, Bruno disse que estava no carro com a vítima, voltando para casa após terem saído para se divertir. Em certo momento, a adolescente teria pedido para dirigir e foi para o colo dele.

Neste momento, o homem pegou a arma, dizendo acreditar estar desmuniciada, apontou para a cabeça da vítima e apertou o gatilho.

Ainda conforme o delegado, Bruno assumiu o risco do crime ao apertar o gatilho da pistola. Com isso, ele foi indiciado por sete crimes, entre eles, feminicídio doloso.

Fonte: Repórter -MT

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