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Coleta biométrica será realizada em custodiados de todas as comarcas polos de MT

Coleta biométrica será realizada em custodiados de todas as comarcas polos de MT

Identificação civil

Coleta biométrica será realizada em custodiados de todas as comarcas polos de MT

Alta Floresta está entre as comarcas beneficiadas pela iniciativa que busca facilitar a reinserção social dos reeducandos.

Foto por: Tchélo Figueiredo - SECOM/MT

O Poder Judiciário de Mato Grosso deu início à ampliação do processo de identificação civil de pessoas privadas de liberdade em todo o estado. A partir deste mês, 12 comarcas, distribuídas em dez polos regionais, passarão a realizar a coleta biométrica dos indivíduos que ingressarem no sistema penitenciário por meio das audiências de custódia. Entre as cidades contempladas está Alta Floresta, um dos polos regionais da iniciativa.

O lançamento oficial do Dia D – Identificação Civil para as Pessoas Privadas de Liberdade ocorreu na última segunda-feira (10), durante um evento virtual alinhado à Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é garantir documentação adequada aos detentos, facilitando a reinserção social e o acesso a serviços essenciais.

A coleta biométrica será conduzida pelo Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF) e da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-MT), em parceria com o Governo do Estado. O suporte técnico fica a cargo do programa Fazendo Justiça, do CNJ, vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

De acordo com o desembargador Orlando de Almeida Perri, supervisor do GMF, a falta de documentação dificulta a ressocialização dos reeducandos, impedindo o acesso a programas de reinserção, oportunidades de trabalho e serviços bancários. “O Dia D é essencial para garantir a identificação civil dos detentos e possibilitar o acesso a direitos básicos, como educação e emprego”, destacou.

O processo será realizado por servidores capacitados do Poder Judiciário, que utilizarão kits de decadatilar para coletar as impressões digitais dos dez dedos. A implantação ocorrerá nos polos regionais de Alta Floresta, Cáceres, Sinop, Diamantino, Tangará da Serra, Rondonópolis, Primavera do Leste, Barra do Garças, Juína e São Félix do Araguaia, além das comarcas de Porto Alegre do Norte e Colíder.

Os dados coletados serão integrados ao banco de Identificação Civil Nacional (ICN), gerido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a juíza Paula Tatiana Pinheiro, responsável pelo eixo de identificação civil do GMF, a iniciativa contribui não apenas para a criação do histórico criminal, mas também para a elucidação de crimes futuros. “Mais do que isso, essa medida garante que, mesmo privadas de liberdade e de direitos políticos, essas pessoas não sejam impedidas de acessar outros direitos essenciais”, ressaltou.

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