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Alta Floresta: quadrilha usou mulher como “isca” ao fazer família refém em assalto

Alta Floresta: quadrilha usou mulher como “isca” ao fazer família refém em assalto

Polícia investiga ação de quadrilha

Alta Floresta: quadrilha usou mulher como “isca” ao fazer família refém em assalto

Os criminosos renderam o dono e o funcionário da distribuidora, os levaram até a casa da vítima e mantiveram a família amarrada enquanto realizavam transferências bancárias

Uma família viveu momentos de terror durante a madrugada desta quarta-feira (15), em Alta Floresta, após três homens armados e uma mulher invadirem uma distribuidora, renderem o proprietário e um funcionário, e os obrigarem a seguir até a casa da vítima, onde todos foram mantidos amarrados enquanto o grupo realizava transferências bancárias e saqueava o imóvel. O prejuízo estimado é de R$ 60 mil.

Segundo o boletim da Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 3h40. O comerciante encerrava o expediente quando uma mulher loira entrou no local fingindo ser cliente, mexendo em produtos de narguilé. Logo depois, um homem armado e de boné entrou e anunciou o assalto. Outros dois comparsas surgiram em seguida, todos com armas tipo revólver.

Durante a ação, o empresário tentou reagir, mas foi espancado com chutes, socos e coronhadas. Enquanto isso, a mulher tentava apagar as imagens do sistema de segurança. O grupo levou R$ 2,3 mil em dinheiro da loja e R$ 1,3 mil que estavam no carro da vítima. Sob ameaças, o comerciante foi obrigado a abrir o cofre, de onde os criminosos levaram uma pistola, 38 munições calibre 9mm e 18 projéteis.

Os assaltantes colocaram o dono e o funcionário na caminhonete da vítima e seguiram até a residência da família. Lá, a esposa do comerciante também foi agredida com socos na cabeça e nas costas. Os criminosos roubaram os celulares do casal e realizaram transferências via Pix, saques e empréstimos, totalizando mais de R$ 60 mil, utilizando contas em bancos como Bradesco, Stone e Nubank.

Antes de fugirem, os bandidos quebraram os celulares das vítimas e as deixaram amarradas dentro de um quarto, aguardando a confirmação das transferências, que, segundo relataram, eram monitoradas por um homem que estaria no Rio de Janeiro, orientando toda a ação por ligação em viva-voz.

As vítimas conseguiram se soltar minutos depois e buscaram ajuda no quartel da Polícia Militar. Um dos homens passou mal e precisou ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

O caso foi registrado e será investigado pela Polícia Civil, que apura a atuação da quadrilha e tenta identificar os suspeitos.

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