A Câmara Municipal de Alta Floresta recebeu na manhã desta quarta-feira (15) o Juiz Eleitoral da 24ª Zona Eleitoral, Jacob Sauer, e o chefe do Cartório Eleitoral, Alexsander Abreu de Arruda, para uma reunião com os vereadores. O encontro teve como objetivo reforçar a importância do cadastramento biométrico dos eleitores e buscar o apoio do Legislativo na conscientização da população sobre a necessidade do procedimento.
Durante a reunião, o juiz Jacob Sauer destacou que cerca de 3 mil eleitores de Alta Floresta ainda não realizaram o cadastro biométrico, etapa essencial para garantir a segurança e autenticidade do voto.
“A biometria é muito importante para a segurança das eleições, para garantir que aquele eleitor que comparece para votar é efetivamente aquela pessoa”, afirmou o magistrado.
Segundo Sauer, o município já atingiu 92% do eleitorado biometrizado, e a meta da Justiça Eleitoral é chegar aos 100% antes do período eleitoral. Ele alertou que quem não fizer a biometria pode ter o título cancelado, o que pode comprometer o acesso a programas assistenciais e benefícios públicos.
“Esses eleitores futuramente podem vir a ter os títulos cancelados. Isso também pode afetar alguns programas assistenciais. Por isso é importante que todos se submetam à biometria”, ressaltou.
O juiz também frisou que o atendimento no cartório é rápido e sem filas, funcionando das 7h30 às 13h30, de segunda a sexta-feira, com duração média de menos de 10 minutos.
“Contamos com o apoio da Câmara de Vereadores de Alta Floresta para que a base de eleitores com biometria atinja os 100% aqui na cidade”, completou.
O presidente da Câmara, vereador Francisco Ailton dos Santos, agradeceu a presença do juiz e reforçou o compromisso da Casa em apoiar a mobilização.
“Muito importante essa visita. A participação dos eleitores é essencial. Quem ainda não fez a biometria ou precisa transferir o título para Alta Floresta deve procurar o cartório o quanto antes. A Câmara está à disposição para ajudar no que for preciso”, afirmou o presidente.
A Justiça Eleitoral reforça que o procedimento é obrigatório e indispensável para a regularização do título de eleitor, garantindo o direito ao voto nas próximas eleições.