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Atendimento precário da Energisa em Alta Floresta gera revolta e acúmulo de reclamações

Atendimento precário da Energisa em Alta Floresta gera revolta e acúmulo de reclamações

Atendimento considerado caótico

Atendimento precário da Energisa em Alta Floresta gera revolta e acúmulo de reclamações

Com longas filas, apenas uma atendente na unidade local e falhas constantes no fornecimento de energia, população cobra ações efetivas da concessionária e fiscalização mais rigorosa.

A população de Alta Floresta continua enfrentando graves falhas no fornecimento de energia elétrica, principalmente na zona rural, onde moradores relatam interrupções que ultrapassam 24 horas. Além da instabilidade, consumidores denunciam altas tarifas, quedas constantes e um atendimento considerado caótico por parte da Energisa Mato Grosso.

O atendimento presencial na unidade local da concessionária tem gerado revolta. Nesta semana, foram registradas filas com mais de 20 pessoas e apenas uma funcionária disponível para o atendimento. Muitos consumidores relataram espera prolongada, falta de informações claras e total descaso com as reclamações. A precariedade no suporte prestado no escritório da empresa é apontada como um dos maiores gargalos na relação com o público.

As queixas incluem ainda cobranças suspeitas, falhas recorrentes no serviço e ausência de comunicação eficaz, aumentando a insatisfação da população. Em 2024, a Energisa anunciou investimento de R$ 15 milhões em melhorias e afirmou que a subestação local operava com 50% de folga, mas nenhum cronograma ou meta foi apresentado, e os problemas só se agravaram desde então.

A situação já motivou uma série de ações judiciais. A Defensoria Pública de Mato Grosso confirmou o recebimento de mais de mil reclamações formais, que resultaram em cerca de 250 ações contra a concessionária por descumprimento de contrato e danos aos consumidores.

Diante do colapso no atendimento e da má qualidade do fornecimento, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou em junho uma audiência pública em Alta Floresta, por meio da Câmara Setorial Temática (CST) da Energia Elétrica, para discutir a infraestrutura elétrica da região norte do estado. Apesar do encontro reunir autoridades, representantes da empresa, produtores e moradores, as falhas persistem e o sentimento é de frustração diante da falta de respostas e providências concretas.

A população pede fiscalização mais rigorosa e ações efetivas para garantir um serviço digno, estável e com atendimento humanizado o que, até o momento, tem sido negligenciado pela Energisa. A reportagem permanece aberta para manifestação da Energisa Mato Grosso sobre as reclamações de consumidores, o atendimento na agência de Alta Floresta.

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