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Pesquisa mostra que 65% dos brasileiros que planejam estudar fora do país são mulheres

Pesquisa mostra que 65% dos brasileiros que planejam estudar fora do país são mulheres

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Pesquisa mostra que 65% dos brasileiros que planejam estudar fora do país são mulheres

Levantamento foi feito pelo Salão do Estudante; feira chega a Brasília em 6 de novembro com oportunidades e bolsas em cinco países

Divulgação/Salão do Estudante

Uma pesquisa realizada pelo Salão do Estudante, principal feira de educação internacional da América Latina, revela que 65% dos brasileiros que planejam estudar fora do país são mulheres, enquanto os homens representam 35%.

O levantamento, feito entre outubro de 2023 e abril de 2025 com 82 mil estudantes, mostra que o interesse feminino ultrapassa o aprendizado de idiomas. Para elas, é essencial investir na formação, na carreira e em um diferencial competitivo em um mercado de trabalho ainda desigual.

Segundo a pesquisa, o aumento da presença feminina nos programas de intercâmbio reflete transformações sociais e culturais mais amplas.

A próxima edição da feira ocorre no dia 6 de novembro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, com entrada gratuita. Serão 5 países, entre eles Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França e Portugal. A feira acontece em outras 5 capitais.

Educação e independência

Para Priscilla Gomes, diretora da BMI/THE – Times Higher Education e uma das organizadoras do evento, o dado reflete uma mudança de mentalidade: as mulheres reconhecem o valor da educação como passaporte para o crescimento profissional.

“A grande maioria dos nossos visitantes são mulheres. Elas sabem da importância de ter um destaque no mercado de trabalho e entendem que tudo começa pela educação”, afirma Priscilla.

De acordo com a especialista, fazer uma graduação ou uma pós-graduação no exterior permite voltar ao Brasil com um currículo muito mais interessante.

“Isso ajuda não apenas pelo título acadêmico, mas também proporciona uma vivência internacional, pelo contato com outras culturas e pela capacidade de adaptação. Isso faz toda a diferença na hora de ser recrutada.”

Segundo ela, essa experiência amplia o repertório e a autonomia das profissionais, tornando-as mais preparadas para lidar com os desafios e a dinâmica de empresas globais. “Hoje, os melhores empregos e salários estão nas multinacionais, que valorizam quem já tem esse contato internacional. E as mulheres sabem da importância disso na hora de conquistar um bom emprego”, destaca.

A pesquisa aponta também que o interesse em estudar fora começa cada vez mais cedo — muitos jovens desejam embarcar logo após o ensino médio, aos 18 anos. Contudo, com o aumento dos custos em dólar e euro, programas alternativos, como o chamado intercâmbio sanduíche, têm ganhado força.

Os Estados Unidos seguem como o destino preferido dos brasileiros, seguidos por Canadá, Portugal, Reino Unido e Espanha. Austrália e Irlanda também vêm ganhando espaço por aliarem qualidade de ensino, segurança, políticas de visto mais flexíveis e possibilidade de estudar e trabalhar.

Quando o assunto é idioma, o inglês continua na liderança, mas o espanhol já aparece em segundo lugar, impulsionado pela força econômica da América Latina e pelo crescimento do interesse pela Espanha. O italiano surpreendeu ao ultrapassar o francês e ocupar o terceiro lugar, reflexo de políticas de imigração mais favoráveis e da expansão de cursos no país.

 

Fonte: R7

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