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Inadimplência atinge 44% da população de MT e soma mais de R$ 6 bilhões em dívidas

Inadimplência atinge 44% da população de MT e soma mais de R$ 6 bilhões em dívidas

Endividamento

Inadimplência atinge 44% da população de MT e soma mais de R$ 6 bilhões em dívidas

Crescimento foi de quase 7% em um ano. A maioria das dívidas está concentrada no setor bancário, segundo o SPC Brasil.

Cada inadimplente no estado deve, em média, R$ 5.459,41 — Foto: BBC/Getty Images

O número de mato-grossenses com restrições no nome continua em crescimento. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que, em agosto, aproximadamente 1,1 milhão de pessoas estavam inadimplentes no estado, o que representa cerca de 44% da população local.

Segundo um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Cuiabá, cada inadimplente no estado deve, em média, R$ 5.459,41Somadas, as dívidas chegam a mais de R$ 6,2 bilhões. As pendências com instituições bancárias representam a maior parte desse total, com 53,13% do volume. Por outro lado, houve queda nos atrasos envolvendo contas de consumo, como água, energia elétrica, telecomunicações e comércio.

Na comparação com o mesmo mês de 2024, o total de endividados aumentou 6,98% em Mato Grosso. A alta acompanha o movimento observado em outras regiões, como o Centro-Oeste, onde o crescimento foi de 9,10%, e também em nível nacional, que registrou elevação de 9,20%. Em relação a julho, o avanço foi mais discreto, de 0,14%, o que representa cerca de 1,6 mil novos inadimplentes em apenas um mês.

O perfil médio do inadimplente em Mato Grosso foi traçado a partir de dados do SPC Brasil e revela algumas características predominantes entre os negativados no estado:

  • ???? Sexo: homens representam 53,74% dos inadimplentes;
  • ???? Idade média: 43 anos;
  • ???? Número médio de dívidas por pessoa: de duas a três contas em atraso;
  • ⏳ Tempo médio de inadimplência: 2 anos e três meses

???? Faixas etárias mais afetadas:

  • De 30 a 39 anos: 26,91%
  • De 40 a 49 anos: 22,34%
  • De 50 a 64 anos: 19,20%

Para o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnan, o cenário demanda ações concretas de organização financeira. Segundo ele, é importante negociar os débitos em aberto e, quando possível, buscar orientação profissional para reestruturar o orçamento pessoal e traçar metas futuras.

Fonte: Kamila Arruda, TV Centro América

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