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Impostômetro de MT atinge R$ 50 bilhões um mês antes e arrecadação cresce 9,6%

Impostômetro de MT atinge R$ 50 bilhões um mês antes e arrecadação cresce 9,6%

50 bilhões em tributos

Impostômetro de MT atinge R$ 50 bilhões um mês antes e arrecadação cresce 9,6%

Fecomércio-MT aponta expansão real da economia e alerta para peso da carga tributária no consumo.

O Impostômetro da Fecomércio-MT atingiu na noite desta quinta-feira (13/11) a marca de R$ 50 bilhões em tributos arrecadados no estado, considerando as esferas municipal, estadual e federal. O montante representa um crescimento de 9,68% em relação ao mesmo dia de 2024, quando o valor registrado era de R$ 45 bilhões. No ano passado, a marca só havia sido alcançada no dia 12 de dezembro, o que demonstra uma antecipação de 30 dias no ritmo de arrecadação.

Para o presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, o avanço não se deve apenas a reajustes de preços, mas também indica que a economia mato-grossense apresenta expansão real da atividade. Segundo ele, analistas já apontam que o desempenho do estado supera a inflação e confirma o dinamismo dos setores econômicos locais.

Cuiabá lidera o volume arrecadado com R$ 1 bilhão, seguida por Rondonópolis (R$ 279 milhões), Sinop (R$ 209 milhões), Várzea Grande (R$ 148 milhões) e Sorriso (R$ 114 milhões). De acordo com análise do Instituto de Pesquisa da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), esses municípios refletem a força conjunta do agronegócio, comércio e serviços, que impulsionam economias locais e, consequentemente, o recolhimento tributário.

No cenário nacional, os brasileiros já pagaram mais de R$ 3 trilhões em tributos. O ICMS soma R$ 691 bilhões, enquanto o IPVA ultrapassa R$ 65 bilhões. Entre os tributos federais, destacam-se o Cofins, com R$ 342 bilhões, o IOF, com cerca de R$ 51 bilhões, e o Imposto de Renda, que já arrecadou R$ 582 bilhões. O IPTU, de competência municipal, acumula R$ 66 bilhões no período.

Wenceslau Júnior ressalta que o sistema tributário brasileiro continua concentrando a carga no consumo, penalizando empresários pela cumulatividade de impostos e consumidores pelo repasse aos preços finais. Para o setor, embora a antecipação da marca de R$ 50 bilhões demonstre forte movimentação econômica em Mato Grosso, ela também reforça a necessidade de discutir eficiência, transparência e os impactos da carga tributária sobre empresas e cidadãos.

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