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Governo define cronograma para adoção obrigatória de eficiência energética em novas construções

Governo define cronograma para adoção obrigatória de eficiência energética em novas construções

Nova regra

Governo define cronograma para adoção obrigatória de eficiência energética em novas construções

Resolução prevê exigência gradual do Índice Mínimo de Eficiência Energética em obras públicas e privadas até 2040, com meta de economia de 17 milhões de MWh.

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma resolução que torna obrigatória a adoção do Índice Mínimo de Eficiência Energética em novos projetos da construção civil, tanto na iniciativa privada quanto em obras da administração pública.

A medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (30), será implementada de forma gradual. O Índice Mínimo de Eficiência Energética, criado pela Lei de Eficiência Energética (2001), define níveis mínimos de desempenho que vão desde equipamentos até edificações. O objetivo é reduzir o consumo de energia e ampliar a sustentabilidade no setor.

De início, prédios de órgãos públicos federais deverão alcançar nível “A” na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), que varia de “A” (mais eficiente) a “E” (menos eficiente). Nos demais casos, será exigido, no mínimo, o nível “C”. Projetos que alcançarem o nível máximo poderão receber o Selo Procel Edificações.

O cronograma de implementação é o seguinte:

  • 2027: construções de edifícios públicos federais;
  • 2030: construções comerciais, residenciais em cidades com mais de 100 mil habitantes e habitações de interesse social vinculadas a programas públicos;
  • 2032: construções de edificações públicas estaduais;
  • 2035: construções de edificações públicas municipais em cidades com mais de 100 mil habitantes;
  • 2040: todas as novas edificações públicas, comerciais e residenciais em municípios com mais de 50 mil habitantes.

Segundo o MME, a economia projetada é de cerca de 17 milhões de megawatt-hora (MWh) até 2040, energia suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes por 7 anos, ou 7 cidades desse porte por 1 ano.

Além da redução no consumo, a expectativa é de que as novas regras garantam maior conforto térmico e mais segurança nas edificações. Programas habitacionais sociais também serão contemplados pela medida.

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