O Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve, mais uma vez, a taxa básica de juros da economia brasileira em 15% ao ano. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira, após dois dias de reunião em Brasília.
A justificativa do Copom está diretamente ligada à turbulência no cenário internacional. Segundo o comitê, a incerteza econômica nos Estados Unidos e a tensão geopolítica exigem cautela dos países emergentes, como o Brasil.
No plano interno, o comitê aponta uma moderação no crescimento da economia. Apesar do mercado de trabalho mostrar sinais de dinamismo, a inflação ainda resiste e continua acima da meta definida.
As projeções do Banco Central indicam que o índice deve fechar 2025 em 4,8%, e 2026, em 4,3%. Para o início de 2027, a expectativa é que a inflação caia para 3,4%.
Com isso, o Copom optou por não mexer na Selic, que continua valendo pelos próximos 45 dias. A próxima reunião do comitê já está marcada e pode trazer novos rumos, dependendo da evolução do cenário macroeconômico.
Lembrando que a Selic é a principal ferramenta usada pelo Banco Central para controlar a inflação. Juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança, esfriando a economia. Já cortes na taxa tendem a estimular consumo e investimentos, mas com risco de pressão nos preços.





