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Filmes apoiados pelo Governo de Mato Grosso conquistam prêmios em festivais dentro e fora do país

Filmes apoiados pelo Governo de Mato Grosso conquistam prêmios em festivais dentro e fora do país

Reconhecimento

Filmes apoiados pelo Governo de Mato Grosso conquistam prêmios em festivais dentro e fora do país

Além das premiações, a circulação do audiovisual mato-grossense ajuda a promover a diversidade cultural

Os filmes apoiados pelo Governo de Mato Grosso têm alcançado cada vez mais público, e conquistado prêmios em mostras e festivais dentro e fora do país. Para ajudar a fortalecer e consolidar o setor audiovisual mato-grossense, os investimentos são viabilizados por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

A premiação mais recente foi obtida pelo filme “Beatriz Vira-Folhas”, de Samantha Col Debella, no 21ª Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (Cinemato), realizado na última semana, em Cuiabá. Contemplado em edital promovido pelo Governo do Estado em parceria com Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a produção foi premiada como melhor longa-metragem de ficção pelo júri popular.

“Loop”, de Bruno Bini, é outro longa-metragem de ficção que conquistou o público do Brasil e do mundo. Baseado em ciclos repetitivos da vida com os mesmos fatos se repetindo indefinidamente, o filme foi vencedor em categorias que vão de melhor filme a melhor montagem em premiações como Cinemato, Manchester Film Festival, Fixion (Chile) e Los Angeles Brazilian Film Festival.

Bruno Gagliasso em cena do filme Loop
Créditos: Divulgação

A lista de premiações também é grande para o longa-metragem “A Batalha de Shangri-lá”, de Severino Neto, que conta uma história de amor, perdão, superação de barreiras e redenção. A produção mato-grossense já foi premiada em diversos festivais, dentre os quais Oslo Film Festival, Jakarta Independent Film Festival, Montreal Independent Film Festival, Cinemato e Festival de Cinema de Caruaru. As categorias vencedoras abrangem melhor filme, melhor filme de drama, melhor filme internacional e melhor roteiro.

Contemplado no último edital de Audiovisual da Secel, o curta-metragem “Tereza de Benguela”, do diretor Salles Fernandes, foi lançado em 2023 e já conquistou prêmios no Alternative Film Festival (ALTFF), no Festival de Cinema de Campinas e no Thisri Índia. O filme fala sobre a vida da heroína negra que liderou o maior quilombo de Mato Grosso.

O filme “O Menino e o Ovo”, de Juliana Capilé, soma mais algumas premiações, que incluem melhor filme na 11ª Utopia UK Portuguese Film Festival (Inglaterra), melhor roteiro, direção, direção de arte e figurino na Mostra Criancine, e melhor curta-metragem pelo júri popular no 20º Cinemato.

O curta-metragem “Ana Rúbia”, de Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda, foi premiado pelo júri técnico da Mostra Fronteiras Imaginárias do 16º Festival Visões Periféricas. Além desse prêmio, o documentário apoiado pela Secel venceu como melhor filme no 13º Festival Internacional de Cinema da Fronteira, no Rio Grande do Sul.

A ampla relação de filmes mato-grossenses premiados inclui outras produções documentais, dentre as quais os curtas-metragens “Uterus Mundos”, de Marithê Azevedo, “Hermanos, Aqui Estamos”, de Jade Rainho, e ainda os longas-metragens “Mata Grossa”, de Tati Mendes e Amauri Tangará, e “Luciene”, de Juliana Curvo.

Integram também a lista de filmes mato-grossenses premiados em festivais os curtas-metragens de ficção “Juba”, de Severino Neto, “A Velhice ilumina o Vento”, de Juliana Segóvia, “A Lenda do Minhocão do Pari”, de Salles Fernandes, e “Trovão Sem Chuva”, de Bruno Bini.

“Mata Grossa” foi premiado como melhor filme para o protagonismo feminino no Cinemato 2021
Créditos: Divulgação

Para a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura, além das premiações, a circulação dos filmes mato-grossenses em Mostras e Festivais é muito importante para a difusão do audiovisual.

“As mostras e festivais servem de vitrines para nossos filmes, são oportunidades para chegar a um público maior. Essa circulação ajuda a atrair distribuidores em potencial, e, principalmente, promovem a diversidade cultural, por isso é tão importante que o audiovisual mato-grossense esteja presente em festivais nacionais e internacionais”, explicou Keiko.

Diversos outros filmes conectam Mato Grosso ao Brasil e ao mundo por meio da circulação em Mostras e Festivais. Estão nessa relação os curtas-metragens “Escutando e Vendo”, “Cacica – A Força Da Mulher Xavante”, “Itinerário De Cicatriz”, “Como Levar Meu Avô Para O Céu, “Dois Bois”, “Fábrica De Palavras”, “Teodora Quer Dançar” e “A Gente Nasce Só De Mãe”, o longa-metragem documental “Nós – a Metade de Tudo”, e várias outras produções.

“É gratificante ver os filmes que receberam o apoio do Governo do Estado se consolidando e traçando um caminho de merecidos reconhecimentos. Parabenizamos a todos os trabalhadores do potente setor audiovisual mato-grossense pelas conquistas e também por movimentar a economia em suas produções e ajudar na divulgação de nossa identidade”, destaca o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves.

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