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Vereadores denunciam prova de matemática com conteúdo sexual para alunos do 5º ano em escola de Alta Floresta

Vereadores denunciam prova de matemática com conteúdo sexual para alunos do 5º ano em escola de Alta Floresta

Denuncia

Vereadores denunciam prova de matemática com conteúdo sexual para alunos do 5º ano em escola de Alta Floresta

Parlamentares alegam que avaliação aplicada a crianças de 9 a 11 anos trazia perguntas com teor sexual explícito; caso será encaminhado ao Ministério Público

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Alta Floresta, realizada nesta segunda-feira (4), os vereadores Darlan Trindade Carvalho (PRD) e Luciano Silva (PL) denunciaram a aplicação de uma prova com conteúdo considerado inadequado para alunos do 5º ano do ensino fundamental, com idades entre 9 e 11 anos, em uma escola da rede municipal de ensino. Segundo os parlamentares, a avaliação, aplicada por um professor de matemática, trazia questões envolvendo temas sexuais, o que gerou preocupação e revolta.

“Já é a segunda reclamação que recebo envolvendo essa escola. Uma das perguntas da prova dizia: ‘Se uma pessoa tem 10 relações sexuais por mês e usa preservativo em 80% das vezes, quantas vezes ela usou?’”, relatou Darlan. “Esse tipo de conteúdo, além de não ser apropriado para crianças, fere as diretrizes curriculares e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Enviamos um ofício à Secretaria Municipal de Educação e aguardamos providências urgentes”, completou o vereador.

Darlan afirmou ainda que optou por não divulgar o nome do professor ou da unidade escolar envolvida para evitar exposições indevidas, mas alertou que esse é o segundo episódio envolvendo conteúdo considerado impróprio na mesma escola. “Os pais esperam que seus filhos recebam educação de qualidade, que agregue valores e conhecimento compatíveis com a idade”, acrescentou.

O vereador Luciano Silva reforçou a denúncia, após examinar o conteúdo da prova. “Não estamos falando de adolescentes. São crianças. E a prova contém várias questões que, claramente, incentivam a erotização precoce. Um professor de matemática deveria se preocupar com a base educacional da criança, não com esse tipo de conteúdo. Isso ultrapassa todos os limites. Vamos denunciar o caso ao Ministério Público”, afirmou.

Luciano também criticou o que considerou uma tentativa de “militância ideológica” dentro da sala de aula. “A escola não é lugar para ideologizar. A educação sexual deve ser tratada no tempo certo, com orientação da família. Criança de nove anos não pode ser exposta a esse tipo de conteúdo, muito menos em uma prova de matemática.”

Até a publicação desta reportagem, a Secretaria Municipal de Educação de Alta Floresta não havia se manifestado oficialmente sobre o caso. A expectativa é de que o órgão se posicione nos próximos dias, diante da repercussão e dos encaminhamentos prometidos pelos parlamentares.

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