Mais de 700 pessoas presas e dez mil celulares recuperados, sendo 2,8 mil devolvidos aos donos. Este é o balanço, até o momento, da “Operação Rastreio”, realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, contra receptação de celulares roubados.

Nesta segunda-feira (17 de novembro), a Operação ganhou outra missão: cumprir 132 mandados de busca e apreensão em onze estados do país. O foco é desmanchar uma rede criminosa, especializada no desbloqueio e revenda de aparelhos roubados.
As investigações começaram em maio, com a prisão de Alan Gonçalves, referência no desbloqueio de celulares e que chegava ao ponto de ministrar cursos online de destravamento de telefones. Ele ensinava inclusive a remover o IMEI do Cadastro Nacional de Celulares com Restrição.
O IMEI é um código único de 15 dígitos, que funciona como o número de identificação e rastreio de um celular, permitindo o bloqueio em caso de furto ou perda.
Os alvos da Operação também são investigados por tentar acessar dados bancários das vítimas, para realizar empréstimos e transações financeiras.
Nesta nova fase, a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Propriedade Imaterial do Rio de Janeiro realiza diligências com apoio da Polícia Civil de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia.
De acordo com a Polícia, esta é a maior operação da história contra o roubo de celulares.





