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300 crianças da Educação Infantil estão fora da sala de aula em Alta Floresta

300 crianças da Educação Infantil estão fora da sala de aula em Alta Floresta

300 crianças da Educação Infantil estão fora da sala de aula em Alta Floresta

O município de Alta Floresta está com déficit de vagas na Educação Infantil. Apesar de ser obrigatório que todas as crianças na faixa etária da pré-escola, não podem ficar de fora da sala de aula, as escolas do municípios destinadas a este público, não tem capacidade para atender toda a demanda.

Em entrevista ao jornal Mato Grosso do Norte, nesta quinta-feira, 1, em sua sala na sede do Conselho, Mônica Gonzaga Marques Benetti, presidente do Conselho Municipal de Educação, afirmou que há uma lista de espera de 300 crianças que estão sem estudar por falta de vagas.

Conforme ela, o Conselho tem acompanhado esta situação, e recebe quase que diariamente denúncias de pais, que buscam vagas para seus filhos para a Educação Infantil.

“Na pré-escola é obrigatório e não poderia ter crianças, de 4 a 5 anos, fora da escola. E ainda temos crianças esperando porque não tem vaga, principalmente aqui no centro da cidade. E no Ensino Fundamental, estamos com uma sobrecarga também aqui na região do centro”, declara Mônica.

O problema, na Educação Fundamental, decorre, conforme ela, devido ao Redimensionamento na Educação, que estabeleceu novas regras para a matricula de alunos. Na região Central da cidade, apenas as escolas Benjamim, Vilma Dias [antiga Manoel Bandeira] e a Vicente Francisco, no bairro São José Operário, atendem a alunos do Ensino Fundamental.

“Todas as crianças da entrada da cidade até no setor Industrial, a única escola que está atendendo do 1º ao 5º ano e a Escola Benjamim, que está com mais de 600 alunos e não tem vagas. Se hoje chegar alguém para morar em algum bairro no Centro da cidade, não terá vaga. Terá que procurar uma vaga na Cidade Alta e Cidade Bela.

A Escola Marines, que é Estadual, não atende mais crianças do 1º ao 5º ano. De acordo com Mônica, é necessário que a Secretaria de Educação Municipal, converse com o Estado para verificar qual a capacidade de atendimento enquanto município.

No Ensino Fundamental, ela diz que não tem acesso a lista de espera, se há crianças que estão sem estudar. Porém, as adequações acabam resultando em dificuldades e transtornos para os pais, porque uma criança que mora no setor G e E tem que ir estudar no São José Operário ou Cidade Bela.

“Estamos em tratativa com a secretaria de Educação Municipal, para que haja esta reunião para organizar o próximo ano letivo. O que o município não conseguir atender, porque não tem escola e não tem sala, o Estado terá que assumir”, enfatiza.
Ela cita como exemplo as crianças do bairro Boa Nova. Alunos do 1º e 2º ano não são atendidos e crianças, de 6 e 7 anos, tem que entrarem no ônibus e vir para a Escola Vilma Dias, porque a Escola Estadual 19 de Maio não atende mais. Esta falta de organização pode resultar em crianças fora da sala de aula.

“É uma preocupação e isto causa transtorno. Recebemos várias reclamações dos pais. Por isto, estamos dialogando com a Secretaria de Educação, para fazer um planejamento para 2024, para o município atender o que está de acordo com sua capacidade. Não podemos pegar demanda da Estado e não conseguir atender”, assevera.

A presidente do Conselho observa que foi lançada a obra de uma escola para atender este público no bairro Almeida Prado. Porém, até agora a obra não avançou.

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