Alta Floresta: Vereadores pedem respeito a secretários durante sessão
Vereadores reclamam que a legitimidade da Câmara, de representar a sociedade, não está sendo reconhecida
Vereadores de Alta Floresta, na sessão desta terça-feira, 16, cobraram respeito por parte de secretários municipais e servidores. Segundo os parlamentares, os vereadores não estão sendo respeitados, principalmente por alguns secretários, que não reconhecem a legitimidade do parlamento como representante da sociedade.
O vereador Douglas Teixeira (PSC), da base da administração, externou seu descontentamento. Disse que determinados secretários, assim como alguns servidores, não respeitam a Câmara e cobrou mudança de posicionamento. “Não estão reconhecendo a legitimidade da Câmara, composta por representantes eleitos pelo voto, como defensores dos direitos da população.
Esta situação não dá mais. Esta casa de leis precisa ser respeitada por alguns secretários e servidores. Já está completando um ano de gestão e tem secretários que não entendem que os vereadores, como representantes eleitos, devem ser tratados com respeito”, assevera o vereador. Conforme Douglas, quando a população procura um vereador para pedir ajuda é porque não foi atendida. E nestas ocasiões, segundo ele, as pessoas falam que foram orientadas a não procurar por vereadores.
Vereadores reclamam que a legitimidade da Câmara, de representar a sociedade, não está sendo reconhecida “Isto é uma falta de respeito com os vereadores! Fomos votados e eleitos para representar a população. Assim como respeitamos a população e os servidores, nós também exigimos respeito!”, reitera.
Outro vereador que reclamou da falta de respeito por parte do secretariado, foi Luciano Silva (Podemos), afirmando que o chefe do executivo está pecando nos recursos humanos do primeiro e segundo escalões da prefeitura. “Venho repetindo que está faltando respeito com os vereadores. O prefeito deveria tomar a rédea da situação e não deixar os secretários fazerem o que quiserem. Chegou a hora de exonerar os secretários que não estão em consonância com a administração”, aponta.