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Usina de biodiesel de Lucas do Rio Verde é a 8ª do Brasil com selo de controle de poluição

Usina de biodiesel de Lucas do Rio Verde é a 8ª do Brasil com selo de controle de poluição

Certificação Bio +

Usina de biodiesel de Lucas do Rio Verde é a 8ª do Brasil com selo de controle de poluição

Certificação é a mais rigorosa do país para a produção de biocombustíveis

A Green Ventures, usina de biodiesel localizada em Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá), é a 8ª fábrica do Brasil com a certificação Bio + da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). O selo é concedido a empresas que atendem às especificações técnicas das fases futuras do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). No país, apenas 9 fábricas de biodiesel possuem essa certificação.

Para receber a certificação, a Green Ventures, indústria de biocombustíveis daFiagril, teve todos os processos analisados pelo Instituto de Qualidade Automotiva (IQA). O selo é dado apenas às empresas que atendem critérios como a qualificação de fornecedores, limpeza e verificação dos caminhões de transporte, sistema de tratamento das eventuais não conformidades no cliente, entre outros.

“A Green Ventures é uma empresa que já nasce com o selo Bio+, o que demonstra o alto padrão de qualidade do nosso biodiesel. Isso significa que entregamos ao mercado um produto com a especificação mais rigorosa do Brasil e que contribui para a redução da emissão dos gases que causam o efeito estufa”, afirma o CEO da Fiagril, Henrique Mazzardo.

A fábrica da Green Ventures tem capacidade de produção de 202 milhões de litros por ano e escoamento diário de 1,5 mil metros cúbicos. A maior parte do biocombustível produzido tem como base o óleo de soja, no entanto, desde 2023 foram realizados investimentos para garantir uma maior produção à base de óleos de milho e algodão.

Segundo a Abiove, somente em 2024 serão consumidas 6 milhões de toneladas de biocombustíveis, número que irá crescer nos próximos anos com a aprovação de um projeto para aumentar o percentual do biodiesel no diesel, até chegar a 20% em 2030. A lei segue para sanção presidencial, com expectativa de aprovação sem modificações.

“Em 2023 a indústria nacional produziu 7,5 bilhões de litros de biodiesel e as expectativas são promissoras com esse aumento da mistura no biodiesel. É uma cadeia em que todos saem ganhando, porque se é fabricado mais biocombustível, no campo também será preciso aumentar o cultivo para atender essa demanda. E nesse mercado se destaca quem tem um diferencial como o selo Bio+, justamente por mostrar aos consumidores o nosso comprometimento com a sustentabilidade de todo o processo até se chegar ao produto final”, enfatiza Mazzardo.

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